Exercício físico: movimente-se, mas sem culpa (nem precisa virar o The Rock) 🏃♀️🧘♂️💪
Vamos conversar com sinceridade?
Fazer exercício é importante, sim. Mas isso não significa que você precise virar rato de academia, correr maratona ou postar foto suando com legenda “no pain, no gain”. (Aliás, se a dor for constante, é melhor procurar um médico, não um personal.)
Eu mesmo já tentei começar atividade física com metas absurdas. Resultado? Dor, frustração e a promessa de “segunda eu volto” — repetida por uns três anos. 😅
A real é que mexer o corpo faz bem, mas dá pra fazer isso sem radicalismo e sem ser escravo de planilha fitness.
O que a ciência diz sobre se movimentar mais?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o ideal é praticar pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana, ou metade disso se for intensa. Mas calma: isso não quer dizer que você tem que virar triatleta amanhã. Dá pra fazer isso com caminhadas, danças, pedaladas suaves ou até faxinas animadas com música dos anos 90 [1].
A Harvard Medical School reforça que o exercício regular está associado a uma redução significativa no risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, ansiedade e até alguns tipos de câncer. E melhora o sono, o humor e a disposição mental [2]. Tipo um combo de benefícios, só que sem bula e sem contraindicação (ok, só se você tentar levantar um sofá com uma mão).
"Mas eu não tenho tempo..."
Nem precisa de horas por dia. A Stanford University publicou um estudo mostrando que mesmo pequenas caminhadas durante o dia aumentam a criatividade, reduzem o estresse e fazem bem pro cérebro [3].
Traduzindo: levantar da cadeira e dar uma volta no quarteirão pode ser mais produtivo do que ficar tentando resolver tudo de uma vez na frente do computador.
"Mas eu odeio academia..."
Tudo bem também! Não existe uma única forma de se exercitar. Se dançar na sala conta? Claro. Se jardinagem ajuda? Sim. Se você curte yoga, escalada, caminhada, andar de bicicleta ou simplesmente brincar com o cachorro no parque — tudo isso é movimento. E cada pedacinho já soma.
O mais importante é encontrar algo que você goste minimamente. E, se possível, fazer com frequência. Nem que seja 15 minutos por dia. Tá ótimo. Tá humano. Tá realista.
E não, não é sobre emagrecer
Movimentar o corpo não precisa estar sempre associado a perder peso. A Universidade de Cambridge destacou em um estudo que mesmo entre pessoas com sobrepeso, a prática regular de exercício físico reduz a mortalidade independentemente do peso [4].
Ou seja, saúde não tem só a ver com balança — tem a ver com como seu corpo funciona, como você se sente, e como você vive.
Recado final (bem humilde e pé no chão):
Você não precisa mudar tudo de uma vez. Nem precisa ter motivação épica todo dia. Basta começar com o que dá. Um passo de cada vez — literalmente, se quiser. O corpo agradece, a mente também, e a vida, aos poucos, vai ficando mais leve (mesmo que você ainda esteja fugindo de burpee, como eu).
Referências científicas (pra provar que não tirei isso da minha cabeça depois da endorfina):
[1] Organização Mundial da Saúde. Physical activity guidelines.
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/physical-activity
[2] Harvard Health Publishing. Exercising to relax.
https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/exercising-to-relax
[3] Oppezzo M, Schwartz DL. Give Your Ideas Some Legs: The Positive Effect of Walking on Creative Thinking. Stanford University.
https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0956797614532142
[4] Ekelund U et al. Activity vs. obesity and mortality. University of Cambridge.
https://www.cam.ac.uk/research/news/just-a-20-minute-brisk-walk-each-day-could-reduce-risk-of-early-death
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