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Descubra qual é a temperatura ideal para dormir melhor, segundo a ciência, e veja dicas simples para ajustar o ambiente e ter noites mais tranquilas.

Temperatura Ideal para Dormir: O Que a Ciência Diz (E o que o seu corpo vive tentando avisar)

Sabe aquela noite em que você acorda suando como se tivesse corrido uma maratona... dormindo? Ou então aquela madrugada gelada em que nem três cobertores salvaram a causa? Pois é. Dormir bem vai muito além de ter um colchão bom e um travesseiro que não te faz acordar com torcicolo — a temperatura do ambiente também entra nesse time dos campeões (ou vilões) do sono.

E aqui não tem achismo, não. A ciência tem investigado isso direitinho, porque, convenhamos, dormir é coisa séria (e deliciosa também).

Qual é a tal temperatura ideal?

De acordo com pesquisadores da Sleep Research Society, a temperatura ideal do ambiente para dormir gira em torno de 18°C a 22°C. Isso porque nosso corpo naturalmente diminui a temperatura interna ao anoitecer — uma forma do cérebro sinalizar que é hora de descansar. Se o quarto estiver quente demais ou frio demais, esse processo natural fica bagunçado, e o sono pode ser mais superficial ou fragmentado.

Em resumo: nem calorão de verão sem ar-condicionado, nem o polo sul dentro do quarto. O meio termo é o melhor amigo do sono.

Mas e se eu sou friorento(a) ou calorento(a)?

Olha, aqui vale a máxima: conheça seu corpo. A ciência dá a média, mas o conforto é pessoal. O importante é manter o ambiente termicamente confortável — o que geralmente significa não acordar suando ou com o nariz congelando. Usar roupas de cama leves, pijamas respiráveis e ajustar cobertores conforme a estação ajuda bastante.

Um estudo da Journal of Physiological Anthropology (2012) mostrou que até mesmo o tipo de roupa de dormir influencia a qualidade do sono. Tecidos respiráveis (como algodão ou bambu) ajudam na regulação térmica e contribuem para um sono mais profundo.

Ventilador, ar-condicionado ou janela aberta?

Tudo depende do clima, claro. O que importa é manter a temperatura estável e o ambiente arejado. Só cuidado com aquele ar-condicionado no modo ártico, que pode até dar sensação boa no começo, mas depois vira pesadelo térmico. E o ventilador direto na cara também não é a melhor das ideias (a não ser que você queira acordar com o pescoço travado e a garganta seca).

Calor + luz = sono em risco dobrado

Além da temperatura, o calor costuma vir acompanhado de mais um vilão: a luz excessiva. Deixar a janela aberta pode ser refrescante, mas se entrar claridade demais, o sono profundo pode ser interrompido. A solução? Cortinas blackout e janelas que ventilem sem virar holofotes.


Dormir bem é uma arte — e a temperatura certa é uma das tintas principais dessa obra. Não precisa virar obsessão, mas prestar atenção nesse detalhe pode ser o segredo entre acordar renovado ou começar o dia querendo mais um café (ou cinco).

E se você ainda não acertou a "temperatura dos sonhos", tudo bem. Experimenta, ajusta, testa cobertor aqui, pijama ali… até encontrar o ponto ideal. Seu corpo sabe quando está certo — e a ciência também dá aquela força.


Referências Científicas